Exames realizados pelo Centro de Prevenção e Controle (CDC) dos Estados Unidos confirmaram a associação entre o Zika vírus e a microcefalia em quatro casos ocorridos no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Coordenadoria de Promoção à Saúde (CPS), na tarde desta terça-feira (12).
Os casos são relativos a dois abortos e dois recém-nascidos falecidos
com poucas horas de vida no RN.
Todos os casos foram positivos para Zika
vírus usando PCR (método de avaliação), e as amostras do cérebro dos
dois recém-nascidos submetidas à análise imunohistoquímica foram
positivas. Ambos apresentavam microcefalia e outras malformações.
De
acordo com a investigação clínico-epidemiológica feita pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), todas as gestantes
apresentaram febre e exantema (manchas vermelhas) durante a gestação.
Em
relação aos casos de aborto, as amostras foram testadas para
toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes vírus e dengue, todas com
resultados negativos. “A investigação é resultado da cooperação
internacional do Centro de Prevenção e Controle (CDC) com o Ministério
da Saúde”, informou a coordenadora da CPS, Cláudia Frederico.
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