Maré Mansa

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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Exames realizados nos EUA confirmam relação entre casos de microcefalia no RN e Zika vírus.

Com a malformação, os  bebês nascem com o perímetro cefálico menor que a média

Exames realizados pelo Centro de Prevenção e Controle (CDC) dos Estados Unidos confirmaram a associação entre o Zika vírus e a microcefalia em quatro casos ocorridos no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Coordenadoria de Promoção à Saúde (CPS), na tarde desta terça-feira (12).

Os casos são relativos a dois abortos e dois recém-nascidos falecidos com poucas horas de vida no RN. 

Todos os casos foram positivos para Zika vírus usando PCR (método de avaliação), e as amostras do cérebro dos dois recém-nascidos submetidas à análise imunohistoquímica foram positivas. Ambos apresentavam microcefalia e outras malformações.

De acordo com a investigação clínico-epidemiológica feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), todas as gestantes apresentaram febre e exantema (manchas vermelhas) durante a gestação. 

Em relação aos casos de aborto, as amostras foram testadas para toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes vírus e dengue, todas com resultados negativos.  “A investigação é resultado da cooperação internacional do Centro de Prevenção e Controle (CDC) com o Ministério da Saúde”, informou a coordenadora da CPS, Cláudia Frederico.

Tribuna do Norte

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